A criação de personas é o ponto de partida para o Inbound Marketing. Toda decisão de pauta abordado ou até mesmo a linguagem utilizada no conteúdo é concedida a partir de suas características.
As personas nada mais são que arquétipos/personagens fictícios de um “cliente ideal”. Nela, encontramos suas motivações, desejos, expectativas e necessidades.
Esse perfil é criado a partir de pesquisas e análises de dados que identificam as características mais significantes de um determinado público consumidor.
Uma metodologia empresarial utilizada para o desenvolvimento de personas é o Design Thinking, método que consiste em colocar um grupo de pessoas no centro de um projeto para abordá-lo de maneira criativa alguma determinada situação.
O Design Thinking é construído através representações visuais e na imersão dos participantes durante processo, montando murais, discutindo e compartilhando seus conhecimentos.
“Um processo de pensamento crítico e criativo que permite organizar informações e ideias, tomar decisões, aprimorar situações e adquirir conhecimento.” Charles Burnette
Mas como eu posso utilizar o Design Thinking para criar personas?
A metodologia padrão para a construção da persona e construída em quatro etapas:
1ª Imersão:
Após montar a sua equipe (5 a 7 pessoas) você deve apresentar a ideia, que, nesse caso, é construir personas.
Depois disso, é necessário instruir os membros do grupo a coletar e anotar o máximo de informação possível.
Na imersão, é necessário pesquisar, checar dados do sistema, observar, anotar características dos clientes e compartilhar informações.
Essa primeira etapa não serve apenas para a coleta, mas também contribui para o aprofundamento dos membros do grupo dentro do tema, por isso é utilizado o termo “imersão”.
2ª Análise:
Para sintetizar a informação coletada, cada membro do grupo deve apresentar suas contribuições em cartões de insight, como post-its, para serem colocados a vista de todos em um mural ou uma parede do escritório.
Nessa etapa, inicia-se o aspecto de representação visual do Design Thinking.
Com isso, a equipe pode encontrar padrões nesses resultados e agrupá-los, entendendo, assim, a relevância de cada um e formando tópicos gerais.
3ª Ideação:
Agora deve ser usado um modelo chamado de “mapa de empatia”, que nada mais é que um mural personalizado utilizado para posicionar questões de perfil.
Primeiramente colocamos coisas básicas, como profissão, escolaridade, gênero, etc.
Depois, as questões mais vitais, como o que pensa ou sente, o que ele escuta, o que ele vê, o que ele fala e faz, objetivos e dores.
Essas respostas serão encontradas nos cartões de insight, agrupadas na fase de análise, e posicionadas dentro do mapa.
Cada mapa de empatia completo será uma nova persona.
4ª Prototipagem:
Essa é a parte do Design Thinking voltada para finalizar e polir.
Definimos o nome, a idade, o cargo de cada pessoa. Escrevemos também parágrafos com características comportamentais baseadas no modelo final do mapa de empatia, como o que ela faz, quais problemas tem, quais produtos consome e suas atividades.
Com a persona finalizada, basta verificar se ela bate com o perfil de alguns dos clientes mais recorrentes para validá-las.
Caso a validação der negativa esse processo deve ser repetido ou reformulado nos pontos reconhecidos como errôneos.
Qual o resultado deste processo?
O Design Thinking é uma ferramenta considerável, pois, além de construir a persona, ele incentiva o pensamento crítico e estimula a criatividade dos envolvidos, além de desenvolver o trabalho em equipe dos membros do grupo.
Quanto a sua síntese, é bom lembrar que, por conta desse movimento embasado de ideias, a finalização vem com uma persona muito bem construída, podendo trazer insights eficientes e verdadeiros.
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